sábado, 1 de fevereiro de 2014

não devemos ignorar as diferenças, somente aceita-las.

Hoje do nada me recordei de uma vez que fui fazer uma das minhas tantas baterias de exame pré-natais e Valentina estava comigo pra variar. Lá no laboratório também se faziam presentes outra dupla de mãe e filha pequena. Estávamos aguardando que me chamassem, quando entra uma mãe com sua filha cadeirante. Obviamente as crianças olharam, impressionadas, pois não é algo tão rotineiro de encontrar. A reação da outra mãe citada foi dizer "não olha não filha!". E a minha? Bem... eu só falei "olha Valentina, é o carrinho igual o seu!". A mãe da menina cadeirante sorriu pra mim e a filha dela deu um sorriso pra Valentina, que retribuiu.
Fui atendida, tiraram mil amostras de sangue minhas e quando eu estava saindo, a mãe da menina me chamou com um sorriso nos olhos e falou:
Obrigada por ensinar a sua filha que a minha não deve ser ignorada.
Com isso, eu tinha me realizado.
Depois disso, tivemos oportunidade de ver mais cadeirantes da rua e dessa vez, Valentina não só olhou como me perguntou, "por que uma pessoa grande estava num carrinho". Expliquei que a pessoa tinha um problema na perna e que não podia andar, que o "carrinho" é pra ajudar a pessoa a andar por aí. Pronto. Doeu? Não. Não vou explicar nada cientificamente para uma criança de 3 anos, até porque não sei o real motivo da pessoa estar em uma cadeira de rodas. Mas não quero que minha filha ignore esse tipo de coisa e nem tenha pena e sim que ela conviva sem problemas e preconceitos. Se meu "método" está certo eu não sei, mas a intenção é sempre a melhor do mundo.
Tive o prazer de conhecer pessoas com síndrome de down (pra mim, o cromossomo a mais é realmente o cromossomo do amor), pessoas com deficiencia visual, auditiva, mental... Isso desde criança e devo dizer que pela minha criação permitiu não vê-los como dignos de pena ou com inferiorização. E acredito que não devemos fingir que não estamos notando a tal "diferença". Fingir que não vê na minha humilde opinião é só mais uma forma de se limitar e não descobrir o mundo destas pessoas.
Poderiar dar inúmeros exemplos do quanto eu cresci aprendendo com as pessoas "especiais" (odeio essa expressão, mas usei porque no momento está me faltando um nome melhor). A minha visão ampliou de muitas maneiras e espero que meus filhos consigam ter essa visçao, no que depender de mim, eles continuarão o que eu comecei a aprender.
E VIVA AS DIFERENÇAS!!!!

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Book da Gravidinha + Valentina

Ontem minha querida amiga Ester Diniz esteve aqui pra fazer umas fotos, depois de muitaaa enrolação da minha parte (minha nada mole vida). Iríamos fazer na praia, depois escolhemos o Vale Encantado, no final das contas, como minha médica me pediu repouso total e não estou saindo de casa, ela resolveu que viria até a mim. Uma fofura da parte dela e o resultado (depois de uma boa gambiarra, pois minha casa está um caos) ficou ótimo! Great job girl!!!!!!
Vamos as fotos:

Eu estava MORRENDO DE VERGONHA e sou desajeitada pra fazer poses. Eu idiotamente começava a rir de nervoso. A Ester foi extremamente profissional e competente de dar qualidade pra fotos onde a modelo não ajudava muito rs. Estou muito feliz com o resultado.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

quatro dias sem minha filhota

Nunca pensei que eu fosse sofrer tanto longe da minha filha. Ela foi pra casa do avô e não quer voltar, afinal, está de férias, curtindo piscina, praia, outras crianças...
Eu sei muito bem que filhos criamos pro mundo (clichê absoluto), mas não pretendia ficar longe dela tanto tempo, ela tendo 3 anos. Meu ideal de vida é aproveitar MUITO meus filhos enquanto bebês e crianças pois quando chegarem a adolescencia já começarão a procurar o rumo deles, os amigos deles... E nós, os pais, ficaremos para escanteio. Tem pais que nem ficam com os filhos nesse momento e acham que sei lá, vão aproveitar os momentos mais tarde? Não faz sentido.
Hoje eu dormi a tarde, não queria nem acordar. Sei lá, minha casa se tornou grande demais pra eu ficar aqui sozinha. Não tive ânimo pra ir ali na rua ver um pouco a rua, não tive ânimo pra terminar de lavar a louça... Eu só queria ficar deitada.
Até meu bebe Luigi tá entediado, hoje fiquei conversando com ele e ele nem tchum, uma vez que ele é um bebê agitado/animado. Está em slow motion hoje.
Posso afirmar sem medo que a Valentina é a minha melhor amiga, a pessoa mais preocupada comigo. A conexão que nós temos é além do normal, muito além de mãe-e-filha. Se um dia eu deixei de acreditar em anjos, a personalidade dessa criança me fez reacreditar nisso. É surreal e inexplicável. Quem nos conhece entende um pouco (afinal é algo que só nós sentimos de verdade).
Não tenho palavras mais pro dia de hoje. Estou com uma saudade do tamanho do mundo e descobri o porquê eu nunca fui de deixar ela na casa de avós, avô e ir pra noitada. Eu não troco nada pela companhia dos meus filhos. NADA.

domingo, 26 de janeiro de 2014

i superlove tattoos

quem me conhece sabe que tenho uma paixão antiga. desde criança colo tatuagens de chiclete no corpo e me achava. quando fiz a primeira de henna, fiquei me achando. quando fiz 18, corri pra agulhar meu corpo. eu sempre fui fissurada por tatuagem e sonhava com a minha pele riscada.
Tem muita inspiração pro que eu tenho no corpo e pro que pretendo fazer e resolvi compartilhar com vocês...

KAT VON D, TATUADORA, LATINA E INCRIVELMENTE TATUADA

ANGELINA JOLIE, TATTOO ICON, ATRIZ MARAVILHOSA E SER HUMANO MAGNÍFICO

UMA CATRINA GANGSTA, ADORO ESSE HOOD STYLE!

DESENHOS QUE ESTAMPAM A LOWRIDER ARTE MAGAZINE, ARTE ABAIXO DO DAVID GONZALES. esse estilo inclusive, estampa minha coxa. (chicanas)
AS FONTES CHICANAS TAMBÉM ME ENCANTAM:


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

a grama do vizinho é sempre mais verde. e eu com isso?

Estava falando agora mesmo com uma pessoa e ela questionou na conversa se o filho dela quando crescer não vai se incomodar vendo as fotos da festa de aniversário de 1 ano que será bem caseiro, enquanto os primos dele tiveram suas festas em casas de festas com buffet caro etc...
Claro que como mãe, nós gostaríamos de dar o mundo para nossas crias. Mas vamos ficar nos comparando com os outros até quando?
Quando nós vamos começar a nos orgulhar daquilo que nós construímos ou daquilo que estamos construindo? Quando vamos parar de olhar o quintal do vizinho pra ver a cor da grama e ver o defeito do nosso gramado? O ser humano tem tanto a evoluir...
Há um tempo atrás eu me comparava muito com as pessoas, até porque eu era comparada com as pessoas o tempo inteiro (pela família inclusive). Enfim.
Falando da maternidade mais uma vez, já que a preocupação levantada pela pessoa direcionava o filho, eu posso dizer que ela me trouxe um certo equilíbrio. Não me preocupo se meus filhos vão ver um amiguinho ou primo com dinheiro e isso foge da nossa realidade. O porquê é muito simples: eu tive tudo na minha infancia/adolescencia. Tive jantares em restaurantes top do Rio de Janeiro, tive roupas caras, tênis gringo, estudei em colégios particulares... Mas isso não preencheu o que eu realmente precisava. Parece clichê e piegas mas... Dinheiro não é tudo. E de fato não é. Ele é bom? Sim. Ele abre portas? Também. Mas dinheiro sem base, sem amor, de nada vale.
Eu tenho a plena ciência de que amor, ensinamentos e valores (base) não faltarão aos meus filhos. Enquanto não dou a vida que eles merecem e eu quero dar, continuarei lutando por isso e preservando a base que julgo tão necessária.
Não me sinto mal com crianças próximas a minha filha que tenham uma condição financeira bacana. Jamais. Nada satisfaz mais a mim do que saber que luto pelos meus filhos, que amo de verdade e os preencho com essa verdade que vive em mim. Não existe o que vai me fazer perder o orgulho que tenho disso, muito menos dinheiro de terceiros. Eu não tenho nada a ver com isso. E acredito, do fundo da minha alma, que é isso que vai fazer com que meus filhos respeitem a mim e ao pai, independente de condição financeira, de festa de fundo de quintal ou no melhor buffet da cidade. Nada vai comprar isso de mim.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

sem culto ao cabelão

estou apenas esperando o Luiginho nascer pra fazer isso com o meu cabelo.

mãe, esposa, dona de casa, profissional, cozinheira, carente, independente... parte 2

Estou sentindo o peso da trigésima sexta semana de gestação. Faltam poucos dias pro meu filho chegar ao mundo.
Quando eu digo peso, não falo só da barriga ou dos dez quilos que engordei. Falo de uma pessoa ativa ter que diminuir o ritmo, ter que sofrer com a falta de solidariedade alheia, logo eu, que sempre botei a mão na massa pra não ter que depender das pessoas. Eu que sempre dei nó em pingo d'água (me senti minha avó falando agora!).
Ontem me senti 100% bem pela primeira vez desde que descobri que o Luigi estava na minha rica pancita. Aproveitei pra dar uma geral na carcaça (hahaha). Bem, deixa pra lá.
Na verdade aproveitei meu bem estar de ontem pra poder fazer as coisas em casa (em ritmo light, eu juro!), já que o marido está embarcado e uma criança de 3 anos não vai saber cuidar da casa (muito embora ela pegue a vassourinha de brinquedo e fique mandando eu ficar deitada descansando, que ela quem vai limpar a casa) e fui ligar pros correios para me estressar um pouco com eles (isso vai dar OUTRO post, afinal, os CORREIOS andam merecendo...).
A gravidez como todos deveriam saber causa um bombardeio de emoções na mulher, graças aos benditos hormônios. Tem dia que esse meu lado independente fica de lado e só quero chorar porque ninguém aparece pra saber se estou legal, tem dia que não quero que uma alma apareça, um dia estou animadíssima, no outro estou triste demais... Antes de acharem a grávida chata, pensem no quanto é chato pra grávida essa montanha russa emocional! Ninguém sofre mais com isso que as gestantes!!!
Pra melhorar nosso humor, os palpites (ah, eles de novo) dados pra uma pessoa sem papas na língua (EU!) no estágio de estresse... Ahhh... aí eu tenho PRAZER em ser grosseira. É gratificante pra mim. (risada maligna).
Minhas noites de sono tem sido quase que inexistentes. É um custo pra dormir e quando consigo dormir, ou acordo pra fazer xixi, ou sinto aquela queimação delícia que só a azia proporciona e aí não consigo mais pregar o olho. Fico pensando no Luigi, em como a Valentina vai reagir, como vou ficar, ai nisso vem as contas à cabeça, e fico ansiosa querendo dormir, me dá vontade de comer algo que não tem em casa... Quando vejo são 5 da manhã, consigo cochilar pra acordar umas 7:30. True Story.


Minha barrigona está deste singelo tamanho. Por um milagre não estou andando igual pata. As pessoas não me veêm tão inchada, sem esse andar de marreca e tal, acham que tudo que tenho passado é frescura. Com toda a licença e respeito, eu sou meio desbocada então, permitam-me dizer... NO RABO DELES QUE É FRESCURA! Quem me conhece sabe o quanto sou ativa e quanto estou sofrendo com esse ócio. Um verdadeiro tédio. Há um mês atrás mais ou menos preparei um verdadeiro arsenal de congelados porque sabia que nesse reta final e no primeiro mês do Luigi aqui conosco seria muito difícil eu parar e cozinhar. Está lá, comida natural, homemade e deliciosa, sem me sugar.
Atualmente tenho preenchido esse tempo vago reciclando meu inglês, escrevendo aqui, pesquisando mercado de trabalho, etc... Parada não dá pra ficar (o corpo pode até ficar, a mente não!). Não vou usar desculpas pra estagnar a mente.
Se você estiver na mesma situação que eu, não desanime com as coisas que parecem adversas. Liberte o que sente, se tiver que xingar quem te enche o saco, o faça! E preencha seu tempo, de um jeito ou de outro! É difícil? É! Mas não podemos simplesmente nos entregar ao que parece interminável. Se não estiver grávida, leve isso pra sua vida do mesmo jeito. Eu vou tentar fazer o mesmo.